segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Impressionismo

Impressionismo



“Mulheres no Jardim” de Claude Monet. 
“Mulheres no Jardim” de Claude Monet.

Surgido na França em 1874, o impressionismo foi um movimento artístico que passou a explorar, de forma conjunta, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista. A denominação “impressionismo” foi dada após a declaração pejorativa do crítico de arte francês Louis Leroy ao ver a tela “Impression du Soleil Levant”, de Monet, um dos principais artistas do movimento.
Os impressionistas buscavam retratar em suas obras os efeitos da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A ênfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas as cores de um ambiente, assim, a retratação de uma imagem mais de uma vez, porém em horários e luminosidades diferentes, era algo normal. O impressionismo explora os contrastes e a claridade das cores, resplandecendo a ideia de felicidade e harmonia.

Para os impressionistas, os objetos deveriam ser retratados como se estivessem totalmente iluminados pelo sol, valorizando as cores da natureza. Além disso, as figuras não deveriam ter contornos nítidos e o preto jamais poderia ser utilizado; até as sombras deveriam ser luminosas e coloridas.

Os principais artistas impressionistas foram Monet, Manet, Renoir, Camile Pissaro, Alfred Sisley, Vincent Van Gogh, Degas, Cézanne, Caillebotte, Mary Cassatt, Boudin, Morisot, etc. No Brasil, o representante máximo do impressionismo foi Eliseu Visconti, o qual teve contato com a obra dos impressionistas e soube transformar as características do movimento conforme a cor e a atmosfera luminosa do nosso país.

Pop Art



Pop Art

Pop Art 
Pintura de Andy Warhol retratando o rosto de Marilyn Monroe

Após a Segunda Guerra Mundial, o expressionismo e toda sua subjetividade dominava o mundo artístico, havendo claramente, naquela época, uma divisão entre a “arte elevada” e a “arte vulgar”. O pop art surgiu como resultado da insatisfação de certos artistas com essa situação de separação entre a arte e as massas. 

De fato, a pop art surgiu em meados dos anos 50 na Inglaterra, onde um grupo de artistas, intitulado Independent Group, começou a dar os primeiros passos e a apresentar as bases da nova forma de expressão artística. No entanto, foi na Nova York dos anos 60 que o movimento artístico demonstrou todo seu potencial, chamando a atenção do mundo inteiro. 

Como uma crítica ao consumismo e à sociedade do consumo, os artistas da pop art passaram a usar signos estéticos massificados da publicidade e do consumo como forma de arte. Para isso, utilizavam as principais satisfações visuais das pessoas, como comerciais de TV, campanhas publicitárias, histórias em quadrinhos, etc., para aproximar justamente a arte e a vida comum. Entre os materiais artísticos usados, podemos citar a tinta acrílica, o poliéster, o látex, etc. 

Os principais artistas da pop art foram Robert Rauschenberg (1925), famoso pelas pinturas com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados; Roy Lichtenstein (1923-1997), com suas obras baseadas nas histórias em quadrinhos e anúncios publicitários; e Andy Warhol (1927-1987), com suas séries de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe.

Sandy Skoglund

Sandy Skoglund

Sandy Skoglund é uma fotógrafa americana de instalação nascida a 11 de Setembro de 1946 em Quincy, Massachusetts.
Em 1972 começou a trabalhar em Nova Iorque como artista conceptual onde desenvolveu o seu gosto pela fotografia, documentando as suas instalações.
Entre 1973 e 1976 foi professora na Universidade de Hartford e, actualmente, ensina fotografia e instalação/multimédia na Universidade Rutgers em Nova Jersey.
Ao longo da sua carreira desenvolveu vários trabalhos como Radioactive Cats (1980), Sock Situation (1986), The Cocktail Party (1992), Shimmering Madness (1998) e Raining Pop Corn (2001), tendo sido expostos em museus como o Museu de Fotografia Comtemporânea, o Museu de Arte Moderna de San Francisco e no Instituto de Arte Dayton.





Expressionismo

expressionismo foi um movimento artístico e cultural de vanguarda surgido na Alemanhano início do século XX, transversal aos campos artísticos da arquiteturaartes plásticas,literaturamúsicacinemateatrodança e fotografia. Manifestou-se inicialmente através da pintura, coincidindo com o aparecimento do fauvismo francês, o que tornaria ambos osmovimentos artísticos os primeiros representantes das chamadas "vanguardas históricas". Mais do que meramente um estilo com características em comum, o Expressionismo é sinónimo de um amplo movimento heterogéneo, de uma atitude e de uma nova forma de entender a arte, que aglutinou diversos artistas de várias tendências, formações e níveis intelectuais. O movimento surge como uma reacção ao positivismo associado aos movimentos impressionista e naturalista, propondo uma arte pessoal e intuitiva, onde predominasse a visão interior do artista – a "expressão" – em oposição à mera observação da realidade – a "impressão".
O expressionismo compreende a deformação da realidade para expressar de forma subjectiva a natureza e o ser humano, dando primazia à expressão de sentimentos em relação à simples descrição objetiva da realidade. Entendido desta forma, o expressionismo não tem uma época ou um espaço geográfico definidos, e pode mesmo classificar-se como expressionista a obra de autores tão diversos como o holandes Piet ZwiersMatthias GrünewaldPieter Brueghel, o VelhoEl Greco ou Francisco de Goya. Algunshistoriadores, de forma a estabelecer uma distinção entre termos, preferem o uso de "expressionismo" – em minúsculas – como termo genérico, e "Expressionismo" –com inicial maiúscula– para o movimento alemão.

Impressionismo

Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura francesa do século XIX, vivia-se nesse momento a chamada Belle Epoque ou Bela Época em portugês. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet. Tudo começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as regras da pintura vigentes até então.
Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou daacademia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e omovimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.
A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos em outros meios quais ficaram conhecidos como, música impressionista e literatura 

Pablo Picasso

Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, ou simplesmente Pablo Picasso(Málaga25 de outubro de 1881 — Mougins8 de abril de 1973), foi um pintorescultor edesenhista espanhol, tendo também desenvolvido a poesia.
Foi reconhecidamente um dos mestres da arte do século XX. É considerado um dos artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo, tendo criado milhares de trabalhos, não somente pinturas, mas também esculturas e cerâmica, usando, enfim, todos os tipos de materiais. Ele também é conhecido como sendo o co-fundador do Cubismo, junto com Georges Braque.
Nasceu na cidade de Málaga, em Andaluzia, região da Espanha, e recebeu o nome completo de Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, filho de María Picasso y López e José Ruiz Blasco.
Em torno do seu nascimento surgiram várias lendas, algumas das quais Picasso se esforçou para promover. Segundo uma delas, Pablo nasceu morto e a parteira dedicou a sua atenção à mãe acamada. Só o médico, Don Salvador, o salvou de uma morte por asfixia soprando-lhe fumo de um charuto na face. O fumo fez com que Picasso começasse a chorar. O seu nascimento no dia 25 de outubro de 1881, às onze e um quarto da noite, seria assim descrito por Picasso aos seus biógrafos, que assim o publicavam de boa vontade1 .
Roland Penrose, um dos mais conhecidos biógrafos de Picasso, procurou nas suas origens a razão da sua genialidade e da sua abertura à arte, algo natural na compreensão de um gênio. Na geração dos seus pais são vários os vestígios. O seu pai era pintor e desenhista, de bem medíocre talento. Don José dedicava-se a pintar os pombos que pousavam nos plátanos da Plaza de la Merced, perto da sua casa1 . Ocasionalmente, pedia ao filho para lhe acabar os quadros. A linhagem paterna possibilitou-se estudar até ao ano de 18411 . Da descendência materna pesquisada, Dona María contava entre os antepassados com dois pintores. As feições de Picasso são também semelhantes às da mãe1 .Ficheiro:Pablo picasso.jpg

domingo, 24 de novembro de 2013

Maria Julia Laender

Jean-Michel Basquiat


O artista norte-americano Jean-Michel Basquiat nasceu no dia 22 de dezembro de 1960, no bairro do Brooklin, em Nova Iorque. Seu pai, Gerard Jean-Baptiste Basquiat, era ex-ministro do interior no Haiti; a mãe, Mathilde Andrada, era de origem porto-riquenha. Ele era o primogênito entre três filhos de uma família abastada.
Precoce, ao completar três anos de idade Jean já traçava caricaturas e copiava figuras que então povoavam os desenhos que ele gostava de assistir na TV. Ele se torna famoso, inicialmente, por seus grafites, na sua própria terra natal, depois se destaca como artista neo-expressionista.
Seu talento foi lapidado pela mãe, que o estimulava a desenhar, criar pinturas e a interagir com tudo que se relacionasse à esfera das artes. Outro fator que o incentivou a seguir este caminho foi um acidente sofrido em sua infância, quando ele tinha apenas sete anos e foi atropelado. Nesta ocasião seu braço foi despedaçado e ele teve que passar por uma intervenção cirúrgica.
Durante sua recuperação, um presente materno gerou o interesse inusitado do garoto pela anatomia humana, o livro intitulado Gray’s Anatomy. Futuramente suas representações detalhadas da anatomia humana revelariam o quanto ele foi influenciado pelas imagens que visualizou nesta época. Até mesmo uma breve incursão pela carreira musical, com a criação de uma banda, em 1979, teve o reflexo deste momento – ela foi denominada Gray’s e dominou por algum tempo o cenário nova-iorquino.
Aos seis anos o menino Jean tinha como um de seus programas culturais preferidos visitar o Museu de Arte Moderna, MOMA, chegando até mesmo a adquirir uma identificação de sócio-mirim. Em 1977, quando tinha 17 anos de idade, ele e Al Diaz, um amigo, optaram pela grafitagem em edificações desabitadas de Manhattan.
Ambos deixavam sempre uma marca nas imagens por eles criadas – ‘SAMO’ ou ‘SAMO shit’, abreviatura da expressão "same old shit", traduzida como ‘a mesma merda de sempre’. Esta manifestação provocou nas pessoas o desejo de compreender os objetivos dos grafiteiros, mas este cometimento artístico teve fim com a inscrição “SAMO is dead” ou SAMO está morto impressa nas paredes de prédios do SoHo de Nova Iorque.
Basquiat deixa a escola secundária pouco antes da conclusão do curso, em 1978, e vai vender nas ruas camisetas que ele mesmo pinta. Ele se torna gradualmente conhecido, e integra o elenco do filme Downtown 81, que narra como um artista jovem mantém seu sustento. Essa questão é embalada por expressões artísticas da década de 80, tais como hip hop, new wave e graffiti.
O artista se tornou mais célebre em 1980, quando integrou uma mostra coletiva – The Times Square Show - financiada por uma empresa denominada ‘Colab’. Um ano depois, sua trajetória profissional foi alavancada mundialmente de uma vez por todas, graças a uma crítica positiva escrita por René Ricard, um nome de grande destaque nos meios culturais da época.
1982 foi um ano decisivo em sua vida, pois ele passou a circular nos circuitos artísticos ao lado de ‘experts’ como Julian Schnabel, David Salle e outros tantos curadores, colecionadores de arte e estudiosos desta área, vistos na época como adeptos do ‘neo-expressionismo’. Nesta mesma época ele se envolveu afetivamente com a então anônima Madonna, e travou contato com o artista pop Andy Warhol, com o qual Jean estabeleceu fecunda parceria profissional.
Em 1984, porém, Jean estava completamente viciado em heroína e os companheiros se preocupavam com seu destino. Mesmo assim, no dia 10 de fevereiro de 1985 o artista tornou-se capa do célebre veículo The New York Times, o que lhe rendeu mostras internacionais nas mais conhecidas capitais da Europa.
Jean morreu de overdose em 1988, no próprio estúdio. Sua vida foi levada às telas postumamente, sob a direção de seu amigo Schnabel, protagonizado por Jeffrey Wright. Suas obras ainda causam profunda impressão em artistas contemporâneos e, não raro, são negociadas em leilões de arte por preços muito elevados.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Michel_Basquiat
http://educacao.uol.com.br/biografias/basquiat.jhtm

Maria Julia Laender

Minerva Cuevas

Minerva Cuevas é artista, nascida na Cidade do México, México, em 28 de março de 1975. O ponto de partida da obra de Cuevas é a intervenção social em espaços diversos que vão desde o virtual, da Internet, até o urbano e os museus.  Seja ao criar uma empresa distribuidora de produtos e serviços, tais como carteira internacional de estudante e auto-adesivos com códigos de barras cuja função é promover a redução dos preço de alimentos nos supermercados, seja conduzindo experimentos culturais tais como recitais de músicos ambulantes, Cuevas assume o papel ambivalente de protagonista político e artístico.  A obra do artista tem sido exibida em várias mostras que incluem a VII Bienal Internacional de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos (2005); "Not Impressed by Civilization", na Walter Phillips Gallery, The Banff Centre, Canadá (2005); "Populism", no Contemporary Art Centre, Vilnius, LT, Frankfurter Kunstverein, Frankfurt; Stedelijk Museum, em Amsterdã (2005); "Schwarzfahrer are my heroes" na DAAD Galerie, em Berlim (2004); "Hardcore", no Palais de Tokyo, em Paris (2003); "Casino 2001", no S.M.A.K., em Gent (2001); "Da Adversidade Vivemos", no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris, Paris (2001); "MVC-Biotec" no Secession, em Viena (2001); Bienal de Sidney (2004), Bienal de Istambul (2003) e "Dream Machines", na Hayward Gallery, em Londres (2001).

Maria Julia Laender

Romero Britto


Romero Britto é um artista plástico brasileiro, consagrado no mundo inteiro pela sua arte pop, nasceu em 6 de outubro de 1963. Na infância começou a demonstrar grande interesse e talento pelas artes, gostava de pintar em jornal e papelão.
Romero Britto
Romero Britto
Aos 14 anos, vendeu seu primeiro quadro à OEA ( Organização dos Estados Americanos). Desde jovem, enxergava na pintura uma forma de esperança à vida dura que tinha.
Estudou em escolas públicas, aos 17 anos, ingressou na Universidade Católica de Pernambuco para estudar Direito. Quando chegou aos EUA para trabalhar, tentou mostrar sua arte em galerias famosas.
Suas telas começaram a ser requisitadas, e tornou-se predileto entre as celebridades. Seu estilo pop de expressar cores vivas e traços fortes em suas telas chegou ilustrar diversas campanhas publicitárias, incluindo uma peça da vodka Absolut.
Muitos especialistas o criticam por ser um autor de obras de grande apelo comercial. A textura de suas telas é similar à da gráfica. O artista mora em Miami com sua esposa norte-americana. Nos 445 anos da cidade de São Paulo, o artista doou a escultura “Beach Ball”, instalada no terminal Tietê.

Fonte: http://www.infoescola.com/biografias/romero-britto/

Lorena Costa

Kenny Scharf

     
Kenny Scharf é um artista norte-americano nascido em Los Angeles, Califórnia em 1958. Formado pela Escola de Artes Visuais de Nova Iorque em torno de 1980, Kenny declara que possui o hábito de pintar desde que ainda era uma criança muito pequena, e afirma-se incapaz de lembrar de um momento de sua vida sem que vivesse para a arte. Suas obras consistem da cultura popular, baseada na ciência e suas curiosidades.



Scharf gosta muito de usar imagens de personagens retratados em desenhos animados de sua infância como os Flintstones e The Jetsons, trazendo um pouco daquilo que já é popularizado e conhecido para a composição de sua arte. Ainda hoje costuma levar os apreciadores de seu trabalho a analisarem cuidadosamente suas pinturas e refletirem sobre os limites e as intenções de quem os criou. Em 2001, Kenny lanço um desenho animado de sua autoria, "O Groovenians", ao qual teve a duração de apenas um único episódio.
Kenny Scharf foi a atração principal e considerado “figura chave” no cenário artístico do East Village de 1980, exibindo novas tendências na Fun gallery (1981) e Tony Shafrazi (1984), logo teve suas obras encomendadas por museus como o Whitney, que o escolheu para a Bienal de Whitney em 1985.
Fiel amigo do grafiteiro Keith Haring teve participação em um documentário "The Universe of Keith Haring" ou “O Universo de Keith Haring”. Em 2004, ele também apareceu no The Nomi Song, outro documentário, porém desta vez sobre o cantor de ópera Klaus Nomi. Atualmente o artista vive em Brooklyn, Nova Iorque.

Lorena Costa

Jum Nakão


Jum Nakao é designer e diretor de criação, brasileiro e neto de japoneses. Vive na cidade de São Paulo onde se localiza seu ateliê.
Inicialmente acreditava que o suporte do seu trabalho poderia ser a eletrônica e a computação, mas abandona esse setor por considerar os estudos extremamente distantes do olhar humano.
Jum realiza diversas palestras e workshops pelo país e no exterior sobre o processo criativo.
Em sua produção, Jum Nakao é capaz de conciliar os recursos da tecnologia digital à sofisticação de peças únicas confeccionadas à mão, como o encontro em clima de suspense e contos de fadas, da elaborada moda do século XIX com o universo lúdico dos bonecos playmobil.
Como disse um dia Lautréamont, o que depois virou um slogan surrealista, “Belo como o encontro entre uma máquina de costura e um guarda-chuva sobre uma mesa de dissecação”. Dissecando o mundo, Jum Nakao costura o imprevisível.

Lorena Costa




Karolina Sobecka



Karolina Sobecka trabalha com interatividade, instalações, vídeo, animação e outros meios de comunicação novos e antigos. Sua arte e design são tentativas diárias de tornar nosso mundo mais belo e significativo. Seu interesse artístico é influenciada pelos avanços na ciência e tecnologia, que dão forma à nossa compreensão de nós mesmos e nosso mundo. Karolina nasceu em Varsóvia, Polônia, obteve seu BFA da Escola do Art Institute of Chicago, e seu MFA em Animação Experimental e Mídia Integrada do California Institute of the Arts. Seu trabalho tem sido exibido em festivais e galerias ao redor do mundo, mais recentemente na ISEA2006, Trampoline Festival, Reino Unido, e FestivalNovas Formas, Vancouver.


Sniff by Karolina Sobecka

Artes

Ariel Severino


O artista se dedicou muito ao preparo de sua obra digital; estudou e analisou os novos meios de produção e os materiais disponíveis, concedendo a si próprio o direito ao lirismo. 

Alguns anos se passaram na profunda pesquisa e sedimentaram com precisão as imagens da sua arte. A tecnologia ampara e fortifica as novas maneiras de pensar e de realizar a arte. Ariel domina totalmente a técnica digital, todos os encantos da fantasia eletrônica e com brilho e circunstância exibe uma instigante obra, ancorada em elementos virtuais. O artista resgata a imaginação nas artes plásticas e abre o caminho a ser novamente alimentado pela invenção e a sensibilidade. 

A pintura digital recupera todo o passado plástico, suga todos os meios técnicos com a habilidade dos inventores. O realismo do artista vai além da óbvia fotografia, sendo invenção tipológica do ser humano, visivelmente delicada e muito bem construída por ele. A perícia plástica do artista faculta-lhe a criação de figuras expressivas, de diversas falas gestuais e com características pessoais inseridas através de objetos de sua intimidade. 

A forte gestualidade das figuras acresce a importância imagética que elas produzem, a partir da inserção cromática ou do traço ilusionista. As obras de Ariel podem-se designar como obras conceitual-digitais, posto que existem a partir de uma correlação de tecnologias e conceitos, interativos e aferíveis que se complementam onde ele faz a introdução de sons, da fala, da agitação sonora da própria vida. 

Suas obras, pioneiras na técnica escolhida, se fundam na invenção artística e nos meios de produção digital. 




Fonte:http://www.art-bonobo.com/artesimig/ariel.html

















Artes

Sandy Skoglund

Sandy Skoglund é uma fotógrafa americana de instalação nascida a 11 de Setembro de 1946 em Quincy, Massachusetts.
Em 1972 começou a trabalhar em Nova Iorque como artista conceptual onde desenvolveu o seu gosto pela fotografia, documentando as suas instalações.
Entre 1973 e 1976 foi professora na Universidade de Hartford e, actualmente, ensina fotografia e instalação/multimédia na Universidade Rutgers em Nova Jersey.
Ao longo da sua carreira desenvolveu vários trabalhos como Radioactive Cats (1980), Sock Situation (1986), The Cocktail Party (1992), Shimmering Madness (1998) e Raining Pop Corn (2001), tendo sido expostos em museus como o Museu de Fotografia Comtemporânea, o Museu de Arte Moderna de San Francisco e no Instituto de Arte Dayton.





























Fonte: http://susanaribeiroomb.blogspot.com.br/2010/11/sandy-skoglund-breve-biografia.html

Artes

Performance


De acordo com a definição de iDicionário Aulete, performance significa “desempenho em uma exibição” ou “evento geralmente improvisado em que o(s) artista(s) se apresenta(m) por conta própria”. Originada do idioma francês antigo, a palavra performance vem de accomplir – parformer, que significa concluir, conseguir, cumprir ou fazer. Pode ser identificada como alguma tarefa que tem a sua realização feita com êxito. A expressão vem do latim, idioma em que se forma pelo prefixo per + formáre, significando estabelecer, dar forma ou formar. Porém, em explicações mais simplificadas, pode ter o sentido de execução de uma tarefa qualquer.
A palavra performance foi emprestada do inglês à língua portuguesa recentemente e pode ser considerada uma forma de estrangeirismo. A expressão é utilizada com maior frequência no campo artístico. Geralmente, serve para análises de apresentações como malabarismo, mímica, mágica, teatro, canto e dança, em referência aos performers. Nos EUA, durante o século XX, há o surgimento de um gênero de arte chamado Performance Art, resultante da síntese do teatro, cinema, dança, poesia, música e artes plásticas.
Ainda no campo das artes, as performances são divididas da seguinte forma: musicais (concerto e recital) e teatrais (teatro musical, dança moderna, ballet, operetta, ópera e teatro). Ainda podem ser caracterizadas como mágica, leitura de poesia, arte viva, performance arte, apresentações circenses e leituras de histórias.
No Brasil, o pioneiro a realizar performances foi Flávio de Carvalho, representante do Movimento Modernista interessado pelo experimental. Uma de suas performances mais polêmicas foi quando começou a andar no sentido contrário de uma procissão de Corpus Christi. Na ocasião, ele vestia uma boina verde e uma blusa de manga curta. Sua ação perturbou os integrantes da procissão, que quase o lincharam. O artista acabou na delegacia pelo episódio.
Outra de suas apresentações ocorreu no centro histórico da cidade de São Paulo. Flávio de Carvalho saiu de seu ateliê e começou a caminhar pelas ruas da região central com uma saia verde, uma meia arrastão, blusa de mangas curtas e sandálias de couro. Com isso, queria mostrar que esta seria a forma mais adequada de se vestir no Brasil, país com clima tropical. Além disso, era uma forma do artista criticar a moda que vinha da Europa, onde o clima é frio.
Existem casos em que a performance arte é extrema. Chris Burden, artista norteamericano, chegou a rastejar por um piso lotado de cacos de vidro, foi crucificado em cima de um automóvel e levou tiros em suas apresentações.

Fonte:http://www.infoescola.com/artes/performance/

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Lorena Costa - Atualidades

Apple está a trabalhar em autógrafos digitais

A Apple está a trabalhar numa forma de “renovar” os autógrafos. Numa era digital e onde a tecnologia permite disponibilizar na Internet obras inteiras, a Apple quer permitir aos autores, músicos e artistas em geral a possibilidade de assinarem o seu trabalho para os seus fãs através de uma aplicação para iOS.
136169892A assinatura será única e feita especificamente aos utilizadores que tiverem comprado uma determinada cópia digital e que fica completa com um certificado de autenticação transferida para a cloud para que os utilizadores tenham acesso em qualquer dispositivo.
A patente foca-se, principalmente, em ebooks, onde o autor pode usar o seu próprio dispositivo para assinar o conteúdo no dispositivo do utilizador. As assinaturas podem ter de ser feitas num hotspot específico, de modo a que a assinatura possa ser feita, por exemplo, numa presença numa livraria. Assim, também se assegura a autenticidade da assinatura, associando-o a um tempo e local específico.
O autor pode criar uma página de dedicatória específica no livro para assinar e, noutros casos, o dono do ebook pode dizer exatamente onde quer que seja feita a assinatura. Em alguns casos, a assinatura pode ser feita remotamente, através da Internet, com ID keys transferidas juntamente com o autógrafo.
A tecnologia tem um número de aplicações potencial: pode ser usado como valor adicional para cópias digitais e pode ser usado, simplesmente, como forma de incentivo à compra, assim como um meio para os artistas e criadores fazerem um lucro adicional com o seu conteúdo.

Lorena Costa - Atualidades

VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: A SITUAÇÃO

O PROBLEMA
A violência contra as mulheres assume muitas formas – física, sexual, psicológica e econômica. Essas formas de violência se inter-relacionam e afetam as mulheres desde antes do nascimento até a velhice.
Alguns tipos de violência, como o tráfico de mulheres, cruzam as fronteiras nacionais.
As mulheres que experimentam a violência sofrem uma série de problemas de saúde, e sua capacidade de participar da vida púbica diminui. A violência contra as mulheres prejudica as famílias e comunidades de todas as gerações e reforça outros tipos de violência predominantes na sociedade.
A violência contra as mulheres também empobrece as mulheres, suas famílias, suas comunidades e seus países.
A violência contra as mulheres não está confinada a uma cultura, uma região ou um país específicos, nem a grupos de mulheres em particular dentro de uma sociedade. As raízes da violência contra as mulheres decorrem da discriminação persistente contra as mulheres.
Cerca de 70% das mulheres sofrem algum tipo de violência no decorrer de sua vida.
As mulheres de 15 a 44 anos correm mais risco de sofrer estupro e violência doméstica do que de câncer, acidentes de carro, guerra e malária, de acordo com dados do Banco Mundial.
Violência praticada pelo parceiro íntimo
A forma mais comum de violência experimentada pelas mulheres em todo o mundo é a violência física praticada por um parceiro íntimo, em que as mulheres são surradas, forçadas a manter relações sexuais ou abusadas de outro modo.
Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizado em 11 países constatou que a porcentagem de mulheres submetidas à violência sexual por um parceiro íntimo varia de 6% no Japão a 59% na Etiópia.
Diversas pesquisas mundiais apontam que metade de todas as mulheres vítimas de homicídio é morta pelo marido ou parceiro, atual ou anterior.
  • Na Austrália, no Canadá, em Israel, na África do Sul e nos Estados Unidos, 40% a 70% das mulheres vítimas de homicídio foram mortas pelos parceiros, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
  • Na Colômbia, a cada seis dias uma mulher é morta pelo parceiro ou ex-parceiro.
A violência psicológica ou emocional praticada pelos parceiros íntimos também está disseminada.
Violência sexual
Calcula-se que, em todo o mundo, uma em cada cinco mulheres se tornará uma vítima de estupro ou tentativa de estupro no decorrer da vida.
A prática do matrimônio precoce – uma forma de violência sexual – é comum em todo o mundo, especialmente na África e no Sul da Ásia. As meninas são muitas vezes forçadas a se casar e a manter relações sexuais, o que acarreta riscos para a saúde, inclusive a exposição ao HIV/AIDS e a limitação da frequência à escola.
Um dos efeitos do abuso sexual é a fístula traumática ginecológica: uma lesão resultante do rompimento severo dos tecidos vaginais, deixando a mulher incontinente e indesejável socialmente.
Violência sexual em conflitos
A violência sexual em conflitos é uma grave atrocidade atual que afeta milhões de pessoas, principalmente mulheres e meninas.
Trata-se, com frequência, de uma estratégia deliberada empregada em larga escala por grupos armados a fim de humilhar os oponentes, aterrorizar as pessoas e destruir as sociedades. Mulheres e meninas também podem ser submetidas à exploração sexual por aqueles que têm a obrigação de protegê-las.
As mulheres, sejam elas avós ou bebês, têm rotineiramente sofrido violento abuso sexual nas mãos de forças militares e rebeldes.
O estupro há muito é usado como tática de guerra, com relatos de violência contra as mulheres durante ou após conflitos armados em todas as zonas de guerra internacionais ou não internacionais.
  • Na República Democrática do Congo, aproximadamente 1.100 estupros são relatados todo mês, com uma média de 36 mulheres e meninas estupradas todos os dias. Acredita-se que mais de 200 mil mulheres tenham sofrido violência sexual nesse país desde o início do conflito armado.
  • O estupro e a violação sexual de mulheres e meninas permeia o conflito na região de Darfur, no Sudão.
  • Entre 250 mil e 500 mil mulheres foram estupradas durante o genocídio de 1994 em Ruanda.
  • A violência sexual foi um traço característico da guerra civil que durou 14 anos na Libéria.
  • Durante o conflito na Bósnia, no início dos anos 1990, entre 20 mil e 50 mil mulheres foram estupradas.
Violência e HIV/AIDS
A incapacidade de negociar sexo seguro e de recusar o sexo não desejado está intimamente ligada à alta incidência de HIV/AIDS. O sexo não desejado resulta em maior risco de escoriações e sangramento, o que facilita a transmissão do vírus.
Mulheres que são surradas por seus parceiros estão 48% mais propensas à infecção pelo HIV/AIDS.
As mulheres jovens são particularmente vulneráveis ao sexo forçado e cada vez mais são infectadas com o HIV/AIDS. Mais da metade das novas infecções por HIV em todo o mundo ocorrem entre os jovens de 15 a 24 anos, e mais de 60% dos jovens infectados com o vírus nessa faixa etária são mulheres.
Excisão/Mutilação Genital Feminina
A Excisão/Mutilação Genital Feminina (E/MGF) refere-se a vários tipos de operações de mutilação realizadas em mulheres e meninas.
  • Estima-se que mais de 130 milhões de meninas e mulheres que estão vivas hoje foram submetidas à E/MGF, sobretudo na África e em alguns países do Oriente Médio.
  • Estima-se que 2 milhões de meninas por ano estão sob a ameaça de sofrer mutilação genital.
Assassinato por dote
O assassinato por dote é uma prática brutal, na qual a mulher é assassinada pelo marido ou parentes deste porque a família não pode cumprir as exigências do dote — pagamento feito à família do marido quando do casamento, como um presente à nova família da noiva.
Embora os dotes ou pagamentos semelhantes predominem em todo o mundo, os assassinatos por dote ocorrem sobretudo na África do Sul.
“Homicídio em defesa da honra”
Em muitas sociedades, vítimas de estupro, mulheres suspeitas de praticar sexo pré-matrimonial e mulheres acusadas de adultério têm sido assassinadas por seus parentes, porque a violação da castidade da mulher é considerada uma afronta à honra da família.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) estima que o número anual mundial do chamado “homicídio em defesa da honra” pode chegar a 5 mil mulheres.
Tráfico de pessoas
Entre 500 mil e 2 milhões de pessoas são traficadas anualmente em situações incluindo prostituição, mão de obra forçada, escravidão ou servidão, segundo estimativas. Mulheres e meninas respondem por cerca de 80% das vítimas detectadas.
Violência durante a gravidez
A violência antes e durante a gravidez tem graves consequências para a saúde da mãe e da criança. Leva a gravidezes de alto risco e problemas relacionado à gravidez, incluindo aborto espontâneo, trabalho de parto prematuro e baixo peso ao nascer.
O infanticídio feminino, a seleção pré-natal do sexo e o abandono sistemático das meninas estão disseminados no Sul e Leste Asiáticos, no Norte da África e no Oriente Médio.
Discriminação e violência
Muitas mulheres enfrentam múltiplas formas de discriminação e um risco cada vez maior de violência.
  • No Canadá, mulheres indígenas são cinco vezes mais propensas a morrer como resultado da violência do que as outras mulheres da mesma idade.
  • Na Europa, América do Norte e Austrália, mais da metade das mulheres portadoras de deficiência sofreram abuso físico, em comparação a um terço das mulheres sem deficiência.
  • A violência contra as mulheres detidas pela polícia é comum e inclui violência sexual, vigilância inadequada, revistas com desnudamento realizadas por homens e exigência de atos sexuais em troca de privilégios ou necessidades básicas.
CUSTOS E CONSEQUÊNCIAS
Os custos da violência contra as mulheres são extremamente altos. Compreendem os custos diretos de serviços para o tratamento e apoio às mulheres vítimas de abuso e seus filhos, e para levar os culpados à justiça.
Os custos indiretos incluem a perda de emprego e de produtividade, além dos custos em termos de dor e sofrimento humano.
  • O custo da violência doméstica entre casais, somente nos Estados Unidos, ultrapassa os 5,8 bilhões de dólares por ano: 4,1 bilhões de dólares em serviços médicos e cuidados de saúde, enquanto a perda de produtividade totaliza quase 1,8 milhão de dólares.
  • Um estudo realizado em 2004 no Reino Unido estimou que os custos totais, diretos e indiretos, da violência doméstica, incluindo a dor e o sofrimento, chegam a 23 bilhões de libras por ano, ou 440 libras por pessoa.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Atualidades

Justiça egípcia ordena fim do estado de emergência no país

Militares em frente a Corte de Justiça, na capital Cairo na última semana.
Militares em frente a Corte de Justiça, na capital Cairo na última semana.
REUTERS/Mohamed Abd El Ghany

RFI
A justiça egípcia decretou nesta terça-feira o fim do estado de emergência no país, dois dias antes do previsto, apesar da continuidade dos enfrentamentos na capital, Cairo. Os Estados Unidos felicitaram a decisão, mas expressaram sua "inquietude" diante do projeto do governo do Egito de reduzir o dispositivo de segurança.

A medida foi imposta no dia 14 de agosto desse ano pelo presidente interino do Egito, Adly Mansour, após o confronto sangrento entre manifestantes e força de segurança, que provocou a morte de ao menos mil partidários do presidente deposto Mohamed Mursi, no espaço de uma semana.
O ministério do Interior e o exército informaram que vão manter o toque de recolher noturno, em vigor entre 23h e 3h da manhã, até receberem uma notificação oficial.
"Nós pedimos ao governo que respeite o direito de todos os egípcios, o que implica assegurar que todos os egípcios possam exercer pacificamente sua liberdade de expressão e manifestação", declarou na noite de terça-feira a porta-voz do departamento de Estado americano, Jennifer Psaki.
Os partidários de Mursi, primeiro presidente do Egito eleito democraticamente, mas destituído pelo exército no dia 3 de julho, continuam convocando manifestações regulares, sobretudo nas sextas-feiras, dia sagrado do islamismo, apesar da repressão do regime.
Durante décadas, o estado de emergência se impôs quase de forma permanente no país, sendo suspenso no final de março de 2012. Com ele, os serviços de segurança possuem poderes ampliados, mais de acordo com a nova Constituição aplicada por um decreto de Mansour, a prorrogação do período de emergência só poderia ser feita mediante referendo